Cura para os males da alma

Este blog foi criado com a ideia de trazer mensagens de otimismo, experiências de superação, perseverança, caridade, amor e paz. Enfim, energia positiva ou "positive vibration" (Quer saber o porquê deste nome, clique aqui). Fiquem a vontade.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Tempo e as Jabuticabas

'Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.

Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.

Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão-somente andar ao lado do que é justo.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.'

O essencial faz a vida valer a pena.


Rubem Alves, é Teólogo, filósofo e psicanalista, autor de 40 livros. Mineiro de Boa Esperança, mora em Campinas (SP) e leciona na Unicamp. Além de escrever, vive a maior parte do tempo viajando pelo Brasil, proferindo palestras.Psicanalista, Rubem Alves estudou música e teologia; morou nos estados Unidos, concluindo doutorado na Universidade de Princeton, em New Jersey. Como escritor, Rubem revela-se poeta, filósofo, teólogo e, sobretudo, pensador. Visite a casa de Rubem Alves: www.rubemalves.com.br


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Neste Natal vamos...

Neste Natal vamos...

Multiplicar Amor

Que nossas mãos possam ser portadoras de paz...
De afagos...
De carinho...
Que escorra delas os mais límpidos sentimentos...
de bálsamos...
de alívio...
de força...
de luz...
Que possam ser espraiados na terra árida...
fazendo germinar o amor entre as pessoas...
Multiplicando cada melhor essência de nós...
Fazendo-nos fortes ao meio à tempestade...
Deixando-nos ver o sol que nasce...
Que rompe a noite...
Que se faz dia...
Que se faz belo...
Que se faz vida!
Que se chama amor...

(Jane Lagares)

http://www.desejosesonhos.hpg.ig.com.br/neste.htm

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Na gaveta dos conflitos

"O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões". (Prov. X, 12)

Eu não levo desaforo para casa, afirmava um homem bem conhecido por suas arengas, muitas das quais motivadas por coisas sem maior importância.

- Comigo é assim, dizia ele, não levo desaforo, sem revidar, para casa.
- É, meu filho, você não leva desaforo, mas também não leva a paz.

O homem calou-se por um instante e quis saber:

- Como seria possível viver em paz?

- A paz não é ima dádiva, mas uma colheita, fruto do comportamento de cada um.

- Em que se resume esse alegado comportamento?

- Esse comportamento salutar, resulta do respeito a limites. O respeito aos próprios limites leva ao equilíbrio do corpo. O respeito aos limites alheios, faz desaparecer os revides e, com eles esmaecem os conflitos.

- Diante da discordância ou da agressão, como proceder?

- A melhor maneira de não incendiar as vestes é o afastamento das chamas. O revide aumenta as mazelas do ódio e nada oferece de positivo e se assemelha a esmurrar o aço. Quem se afasta do agressor evita que ele venha a consumar a sua obra malfazeja. O melhor será, sempre, evitar ou afastar-se do palco dos conflitos.


O velho Bino olhando mansamente para o interlocutor concluiu:

- Quando você aprender a tolerar e “levar desaforos para casa”, com ele você levará, também, a sementeira da paz. Não te esqueça:

* o revide não poupa quem dele se vale;

* a distância e o silêncio amainam a tempestade do ódio;

* não é possível ser feliz cevando a serpente do ódio no peito.


Melhor que revidar, destruindo,
Alimentando o ódio e a dor,
É mais sábio cultivar o amor,
Servindo, amando, construindo.


Extraído do livro “Limpando Gavetas”, Esse Capelli. – Goiânia: Proluz, 2002, págs. 65 e 66.
Foto: sorayaromano.files.wordpress.com/2008/07/conflito.jpg

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Paciência

“Quem confia na vitória do bem espera com paciência”. Maria Dolores (espírito) / psicografia de Chico Xavier

"Serenidade é conquista que se consegue a esforço pessoal e passo a passo.

Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada, desajustes emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada, são experiências para aquisição da serenidade.

Um Espírito sereno, já se encontrou consigo próprio, sabendo o que, exatamente deseja da vida.

A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circundantes.

O homem sereno já venceu grande parte da luta.

Joanna de Ângelis (espírito) / Psicografia de Divaldo Franco

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eternidade

O que eu tenho não me pertence embora faça parte de mim.

Tudo o que sou me foi um dia emprestado pelo Criador, para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida.

Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.

Há muito o que dar e o que receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas.

É isso...tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que acontece por uma razão precisa.

E não se lamente pelo ocorrido, além de não servir de nada reclamar, isso vai lhe vendar os olhos para continuar seu caminho.

Quando não conseguimos tirar da
cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início.

Nem sempre as pessoas nos ferem
voluntariamente. Muitas vezes somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas.

Às nossas expectativas!!!


E sabemos lá quais eram as suas expectativas?


Nós tanto nos decepcionamos quanto decepcionamos os outros.

Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas
coisas que nos atingem.

Quando alguém lhe disser que o
magoou sem intenção, acredite nela!
Vai lhe fazer bem , Assim, talvez ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que “foi sem querer.”

Dê de você mesmo o quanto puder!

Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui.

Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo,
nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo.

SEJA UMA BENÇÃO!

Deus não vem em pessoa para abençoar.
Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão.

Todos nós podemos ser anjos.

A eternidade está nas mãos de todos nós.

Viva de maneira que quando
você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de encontrá-lo!!!

Autor: Chico Xavier

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Programa de Paz

Cumprir o próprio dever. Ninguém tranqüiliza ninguém, sem trazer a consciência tranqüila. Usar boas palavras e bons modos.

Qualquer viajante da estrada sabe afastar-se do pé de laranja azeda. Desconhecer ofensas.

A vida não constrange criatura alguma a passar recibo numa serpente para atormentar-se com ela. Auxiliar indistintamente.

Se a fonte escolhesse os elementos a que prestar benefício, decerto que a Terra seria, francamente, um planeta inabitável.

Não censurar.

A crítica nos traça a obrigação de fazer melhor do que aqueles que nós reprovamos.

Abençoar sempre.

Qualquer trato de solo agradece o adubo que se lhe dê. Jamais vingar-se. Pessoa alguma consegue ajudar a um doente, fazendo-se mais doente ainda.

Amar os inimigos.

A obra-prima de escultura nasce no sonho do artista que a concebe, mas não dispensa o concurso do buril que lhe dá forma.

Não se lastimar por fracasso do caminho.

O Sol, em cada hemisfério do mundo, começa a trabalhar de novo diariamente.

Saber cooperar, a fim de receber cooperação.

O próprio Cristo não consegue sozinho realizar a obra de redenção da Humanidade e, em iniciando o seu apostolado na Terra, procurou doze companheiros que lhe serviram de base à divina missão.


André Luiz (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Conhecer-se a si mesmo

Na questão 919 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec perguntou:

"Qual é o meio prático mais eficaz para evoluir na Terra sem se deixar levar pelas más tendências?" É o mesmo que perguntar: como chegar à felicidade possível na Terra?

E os espíritos superiores responderam: "Um sábio da antiguidade já disse: conhece-te a ti mesmo".

....................................................................................

Você se importa com a opinião que os outros têm a seu respeito?

Se a sua resposta for não, então você é uma pessoa que sabe de si mesma. Que se conhece. É autossuficiente.

No entanto, se a opinião dos outros sobre você é decisiva, vamos pensar um pouco sobre o quanto isso pode lhe ser prejudicial.

O primeiro sintoma de alguém que está sob o jugo da opinião alheia, é a dependência de elogios.

Se ninguém disser que o seu cabelo, a sua roupa, ou outro detalhe qualquer está bem, a pessoa não se sente segura.

Se alguém lhe diz que está com aparência de doente, a pessoa se sente amolentada e logo procura um médico.

Se ouve alguém dizer que está gorda, desesperadamente tenta diminuir o peso.

Mas se disserem que é bonita, inteligente, esperta, ela também acredita.

Se lhe dizem que é feia, a pessoa se desespera. Principalmente se não tem condições de reparar a suposta feiura com cirurgia plástica.

Existem pessoas que ficam o tempo todo à procura de alguém que lhes diga algo que as faça se sentir seguras, mesmo que esse alguém não as conheça bem.

Há pessoas que dependem da opinião alheia e se infelicitam na tentativa de agradar sempre.

São mulheres que aumentam ou diminuem seios, lábios, bochechas, nariz, para agradar seu pretendido. Como se isso fosse garantir o seu amor.

São homens que fazem implante de cabelo, modificam dentes, queixo, nariz, malham até à exaustão, para impressionar a sua eleita.

E, quando essas pessoas, inseguras e dependentes, não encontram ninguém que as elogie, que lhes diga o que desejam ouvir, se infelicitam e, não raro, caem em depressão.

Não se dão conta de que a opinião dos outros é superficial e leviana, pois geralmente não conhecem as pessoas das quais falam.

Para que você seja realmente feliz, aprenda a se conhecer e a se aceitar como você é.

Não acredite em tudo o que falam a seu respeito. Não se deixe impressionar com falsos elogios, nem com críticas infundadas.

Seja você. Descubra o que tem de bom em sua intimidade e valorize-se. Ninguém melhor do que você para saber o que se passa na sua alma.

Procure estar bem com a sua consciência, sem neurose de querer agradar os outros, pois os outros nem sempre dão valor aos seus esforços.

A meditação é excelente ferramenta de autoajuda. Mergulhar nas profundezas da própria alma em busca de si mesmo é arte que merece atenção e dedicação.

Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade.

Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir.

Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é a da alma. A eterna juventude é atributo do Espírito imortal.

O importante mesmo é que você se goste. Que você se respeite. Que se cuide e se sinta bem.

A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar.

* * *

Nenhuma opinião que emitam sobre você, deve provocar tristeza ou alegria em demasia.

Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior.

Busque o autoconhecimento e aprenda a desenvolver a autoestima.

Mas lembre-se: seja exigente para consigo, e indulgente para com os outros.

Eis uma fórmula segura para que você encontre a autoconfiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo.

E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre.

Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.


Redação do Momento Espírita.

Disponível no CD Momento Espírita, v. 10, ed. Fep.

Em 01.06.2009.

Foto: Google imagens

Casamento...

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer".

Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras.

No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando.

Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?".

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava.

Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!"

Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento.

Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta.

O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane.

Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente.

A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim.

Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente.

Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado.

Eu me senti libertado enquanto ela chorava.

A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo.

Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais.

Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs.

Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho.

Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo.

Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois.

Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho.

O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse.

Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe".

Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa.

Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos.

Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço.

Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste.

No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.

Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia...

Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?".

Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe Jane. Eu não vou me divorciar”.

Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente.

Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão.

Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela.

Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã.

Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento.

Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco.

Estes bens criam um ambiente propício à felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto.

Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos.

Tenham um casamento real e feliz!

Texto: Recebido por e-mail (não conheço o autor)

Foto: Google imagens

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dois anos... saudades

A Saudade

Vencido pela profunda angústia da minha mágoa, despertei quando o jovem rosto da manhã, adornado de luz e o mar de nuvens viajeiras, me convidaram para o banquete do dia.

Levantei e percebi que não fora um pesadelo, a presença da sua ausência era a mais pura e triste realidade.

Não sei dizer ao certo se é a presença da ausência, ou a ausência da presença, ou talvez seja simplesmente... saudade.

Lá fora tudo respirava perfume, e os braços do vento carregando o pólen da vida, cantavam nos ramos do arvoredo, delicada canção.

Saí a correr para fora, tentando fugir da furna escura dos meus padecimentos.
A presença invísivel do bem amado fazia-me arder em febre de ansiedade, enquanto os pés ligeiros das horas corriam à frente, impondo-me fadiga e desconforto.

Embriagado pela saudade, meu ser ansiava pela paz.
Em vão, tentei exaurir as forças para livrar-me da dor, mas não conseguia libertar-me do punhal da melancolia cravado no coração, e da lembrança da sua ausência.

Quando em fim, a tarde se escondeu ao longe das montanhas altaneiras, outra vez tombei em mim mesmo, extenuado e só.

Naquele momento, desejei que o Todo Poderoso me dominasse com os fortes recursos da Soberana misericórdia, livrando-me de mim mesmo.
Parecia que não mais suportaria o espinho da saudade cravado em meu peito,
já dorido e exausto.

A ausência da sua presença queimava as fibras mais sutis da minh'alma,
e a presença da sua ausência me feria o coração dilacerado e só.

A noite devorou o dia e, ao escancarar a sua boca negra, mostrou a primeira estrela engastada no manto escuro, vencendo as sombras.
Minutos depois,
miríades de astros brilhantes, compuseram o diadema da vitória total da luz.

Só então, solitário e meditativo, compreendi como a minha canção de dor chegara aos ouvidos do Criador, que me respondeu em vibrações fulgurantes de esperança a distância.

Só então compreendi que não há escuridão que resista a um simples raio de luz, e decidi acender a chama da esperança em minh'alma.

E só então, pude ouvir o sublime cancioneiro do silêncio e suas melodias repletas de sons e paz,
convidando-me a confiar em seu infinito poder e a entregar-me aos braços suaves da esperança.

Se o manto escuro da saudade pesa sobre os seus ombros, ilumine-o com as pérolas da oração sincera em favor do bem amado que partiu.
Preencha a ausência da presença com as lembranças dos momentos compartilhados nas horas alegres, e confie no reencontro feliz.

FEP

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Reflexões

Nunca se justifique para ninguém. Porque a pessoa que gosta de você não precisa que você faça isso, e quem não gosta não acreditará.
...

De manhã quando você acorda, você tem simplesmente duas opções: voltar a dormir e a sonhar ou levantar e correr atrás dos seus sonhos. A escolha é sua.

Nós fazemos chorar aqueles que cuidam de nós.

Nós choramos por aqueles que nunca cuidam de nós.

E nós cuidamos daqueles que nunca vão chorar por nós. Essa é a vida, é estranho mas é verdade.

Uma vez que você entenda isso, nunca será tarde demais para mudar.

Não faça promessas quando você estiver alegre.

Não responda quando você estiver triste.

Não tome decisões quando você estiver zangado.

Pense duas vezes.... Seja esperto.

O tempo é como um rio.

Você nunca poderá tocar a mesma água duas vezes, porque a água que passou nunca passará novamente.

Aproveite cada minuto da sua vida...

Se você continuar dizendo que está ocupado, então você nunca estará livre.

Se você continuar dizendo que não tem tempo, então você nunca terá tempo.

Se você continuar dizendo que fará isso amanhã, então o amanhã nunca chegará.

Recebi por e-mail. Não sei quem é o autor. Foto: Google