Cura para os males da alma

Este blog foi criado com a ideia de trazer mensagens de otimismo, experiências de superação, perseverança, caridade, amor e paz. Enfim, energia positiva ou "positive vibration" (Quer saber o porquê deste nome, clique aqui). Fiquem a vontade.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

AMOR, PERDAS, PARTIDAS E SAUDADE...

“Falar em perdas é falar em solidão, tristeza, desesperança, medo.” 

Quando digo perdas, não estou me referindo apenas aos que morrem, mas a todos que, de alguma forma, nos deixam prematuramente, antes que estejamos preparados.

Um amigo que se muda para longe, um namoro interrompido abruptamente e até mesmo um ente querido que se vai, sempre provoca em nós uma sensação de vazio. 

E por que isso? Porque sofremos tanto mesmo sabendo que estas perdas ou partidas inesperadas são inerentes à vida e que, portanto, não podemos controlá-las? 

Não saberia responder com precisão as perguntas acima, mas, o que me parece mais coerente é que nunca estaremos prontos para nos acostumarmos com a falta dos que amamos. 

Por mais que saibamos que a qualquer instante eles nos faltarão, temos sempre a predisposição em acreditarmos que quem nos ama nunca nos trairia, nos privando de seu afeto, carinho e amor. 

Ledo engano. 

São justamente aqueles que amamos que mais nos machucam com suas partidas inesperadas. 

Vão-se sem aviso prévio e nos levam a felicidade, a fé na vida, o equilíbrio. 

O que fazer então? Não amarmos? Não nos permitirmos gostar de alguém pelo simples fato de que seremos, mais cedo ou mais tarde, deixados para trás na vida, entregues às nossas angústias e remorsos por não termos dito tudo ou feito o suficiente por eles? 

Creio que não. 

Se há algo na vida que mais nos trás felicidade é sabermos que somos queridos e não seria honesto nos privarmos de tal sentimento por covardia. 

Um amor de pai e mãe, o carinho de um amigo ou afeto de uma relação a dois deve sempre se sobrepujar ao medo da perda. 

Porque ela é inevitável; o sentimento, não. Deve ser exercitado todos os dias de nossas breves vidas. 

Ele é o que nos move, nos dá o chão para que possamos caminhar pela vida com a certeza de que, haja o que houver, teremos sempre alguém com quem contar, que nos apoiará mesmo nos momentos em que não tenhamos razão. 

Esta, deve ser a maior lição deixada pelos que partem sem nos avisar. Lembrar-nos que devemos sempre curtir aqueles que amamos com a intensidade proporcional à brevidade de uma vida. 

Porque, quando nos faltarem, saberemos que amamos e fomos amados, que demos e recebemos todo o carinho esperado, que construímos um sentimento que nenhuma perda poderá apagar. Este sentimento transcende o espaço e o tempo, não se limita ao contato físico. 

Torna-se parte de nós, impregnado em nossa alma, nos confortando nos dias difíceis, sendo cúmplice de nossas vitórias pessoais, norteando nossa conduta, nos fazendo sentir eternamente amados. 

Que me perdoem os físicos, mas, neste caso, acredito sim que dois corpos podem ocupar o mesmo lugar no espaço. 

Basta que permitamos sentir a presença dos que amamos dentro de nós, como se fossem parte de nossa alma. Só assim seremos inteiros. 

“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós". 




























terça-feira, 25 de junho de 2013

Primeiro passo

Olá Alma amiga, como vai você? Como você está se sentindo agora? Entusiasmado, de bem com a vida? Excelente, então conserva! Aflito, inquieto, ansioso, entristecido? Tudo bem, você não tem nenhuma obrigação de sentir o que quer que seja. Mas, dói, não dói? Então... Transforma!

Você se sente tranquilo, com disposição, bem estar... é gostoso, gratificante, concorda?  Conservar é uma excelente escolha, e pode ser favorecida do seguinte modo: perceba-se nesse exato momento, e identifique detalhes, pequeninos elementos que compõem sua realidade nesse instante. O sentimento de reconhecimento- favorável à gratidão – tende a prolongar o ‘sentir-se bem’. Faça isso e note como é agradável exercitar o reconhecimento.

E você, querida Alma amiga, que está se sentido intranquilo, aflito? Transforma! Sua mente está disparando tantos pensamentos, e você sente toda sorte de inquietações, que parece até ter um trem desgovernado dentro de si, não é? Conservar não é um bom negócio, afinal, angústia, não é desejável. Então vamos juntos, nesse exato momento, promover uma transformação. Topa?

Vamos lá: os motivos pelos quais você desanimado nesse momento são questionáveis, inquestionáveis? Não importa nesse agora, simplesmente porque é um conjunto de fatores que compõem sua jornada rumo ao bem estar duradouro. Mas toda jornada começa com um primeiro passo, e é exatamente isso que precisamos fazer. Refletir, escolher, planejar, agir no sentido de uma mudança mais abrangente, vem depois. Precisamos começar por te abastecer de tranquilidade.

Pare por um momento: sinta-se presente; perceba sua existência e sua própria companhia. Respire lenta e profundamente por alguns instantes, e assuma que nada importa agora, exceto você se sentir bem com você nesse presente momento. Tratamos aqui de um tempo que você se dá de presente: um intervalo de tempo no qual nenhum anseio ou preocupação existe. O que há é somente sua existência livre, e seu direito de se sentir bem.

De início o aparente trem desgovernado dentro de você pode parecer que vai descarrilar, e sua mente tenderá à tentativa de controle. Ignore. Apenas sinta-se vivo, existente, livre, presente e respire agradavelmente... afirme “está tudo bem agora”... “esse momento é meu presente para mim, e nele não tenho nenhuma obrigação, nenhum anseio, nada... experimento a liberdade de sentir que está tudo bem. É que tenho agora: VIDA”.

Perceba que é o primeiro passo, e você não precisa, por enquanto, pensar no passo seguinte. Você precisa tão somente se sentir bem com você. Sentindo-se bem, sua criatividade será estimulada e sua disposição se dirigirá para reflexões favoráveis à sua jornada. Mas não pense nisso agora, repito, pense apenas “agora eu estou bem, aqui, comigo, respirando tranquilamente”.

Sabe de uma coisa, querida Alma amiga: às vezes temos a impressão de que nossa vida está um caos, e que precisamos de soluções. O que não nos damos conta, eventualmente, é que a primeira e mais significativa solução é o restabelecimento do bem estar e da tranquilidade; a primeira solução é  produzir o sentimento de leveza.

Encare como uma parada estratégica em um posto de combustíveis, para abastecer e qualificar seu veículo para seguir viagem, ok?

Esse é o maravilhoso presente que você se dará agora. Aceita esse convite? Ótimo!

Um excelente dia para todos vocês.

Afetuoso abraço, Lucius Agustus, IN., seu amigo sempre.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pacificador

Torna-te pacificador.

Onde te encontres, estimula a paz e vive em paz.

Os tumultos que aturdem os homens e as lutas que se travam em toda parte poderiam ser evitados, ou pelo menos contornados, se os homens mantivessem o espírito de boa vontade, uns para com os outros.

Uma ofensa silenciada, uma agressão desculpada, um golpe desviado, evitam conflitos que ardem em chamas de ódio.

Confia na força da não-violência e a paz enflorescerá o teu e o coração de quantos se acerquem de ti.


Joanna de Ângelis (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Vida Feliz.

Conquistando simpatia

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Aprenda a sorrir para estender a fraternidade.

Eleve o seu vocabulário para o intercâmbio com os outros.

Carregue as suas frases com baterias de compreensão e otimismo.

Eduque a voz para que ela seja a moldura digna de sua imagem.

Converse motivando as pessoas para o bem a fazer.

Não corte o assunto com anotações diferentes daquilo que interessa ao seu interlocutor.

Quem aprende a ouvir com respeito fala sempre melhor.

Diante de problemas a solucionar, esclareça com serenidade sem destacar a perturbação.

Quanto possível, procure calar suas mágoas, reservando-as para os seus colóquios com Deus.

Recordemos: todos necessitamos uns dos outros e a palavra simples e espontânea é a chave da simpatia.

André Luiz (espírito)
Livro: Busca e Acharás
Médium: Chico Xavier

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Culpa e Consciência

A culpa surge como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos. 

Encontra-se insculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de auto-punição inconsciente. 

Suas raízes podem estar fixadas no pretérito - erros e crimes ocultos que não foram justiçados - ou em passado próximo, nas ações da extravagância e da delinquência.

Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser liberada a fim de que os seus danos desapareçam.

A existência terrena é toda uma  oportunidade para enriquecimento contínuo. 

Cada instante é ensejo de nova ação propiciadora de crescimento, de conhecimento, de conquista. 

Saber utilizá-lo é desafio para a criatura que anela pela evolução espiritual.

Águas passadas não movem moinhos - afirma o brocardo popular, com sabedoria -. As lembranças negativas entorpecem o entusiasmo para as ações edificantes, únicas portadoras de esperança para a liberação da culpa. 

Desse modo, quem se detém nas sombrias paisagens da culpa ainda não descobriu a consciência da própria responsabilidade perante a vida, negando-se à benção da libertação. 

Sai da forma do arrependimento e age de maneira correta, edificante.

Reabilita-te do erro através de ações novas que representam o teu atual estado de alma.

A soma das tuas ações positivas quitará o débito moral que contraíste perante a Divina Consciência, porquanto o importante não é a quem se faz o bem ou o mal, e sim, a ação em si mesma em relação à harmonia universal.

A culpa deve ser superada mediante ações positivas, reabilitadoras, que resultarão dos pensamentos íntimos enobrecedores.


Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Momentos de Meditação

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O passado no presente

Você costuma trazer o passado para o presente?

                O passado é passado. Aconteceram fatos em nossa vida que foram prazerosos ou desprezíveis, mas que já passaram. Acabou. O passado não existe mais, assim como o futuro ainda não chegou. O futuro será uma consequência de como você vive hoje.

             Se você está remoendo, permanentemente, problemas do passado no momento atual, está deixando de viver o único tempo real, que é o presente. E, ao mesmo tempo, está programando seu futuro, para que ele aconteça como repetição do passado que você se queixa tanto.

                O passado nos é útil pelas experiências vividas, para que não repitamos hoje os mesmos erros de ontem.

                Desenvolver a capacidade de perdoar é muito importante para pessoas que vivem se remoendo com situações em que foram magoadas e feridas, achando ser impossível perdoar o outro. Não adianta ficar massacrando-o, porque o que foi feito já está feito. Talvez decisão importante seja a de separar-se, para não se deixar intoxicar pelo veneno do ressentimento.

                O importante é usar o passado como fonte de experiências, programar o futuro e viver o presente consciente de que o momento de ser feliz é agora.


 Amar pode dar certo / Robert T. Shinyashiki,Eliana Bittencourt Dumét. 1ª edição – 1988. São Paulo: Editora Gente, p. 131