Eu não levo desaforo para casa, afirmava um homem bem conhecido por suas arengas, muitas das quais motivadas por coisas sem maior importância.
- Comigo é assim, dizia ele, não levo desaforo, sem revidar, para casa.
- É, meu filho, você não leva desaforo, mas também não leva a paz.
O homem calou-se por um instante e quis saber:
- Como seria possível viver em paz?
- A paz não é ima dádiva, mas uma colheita, fruto do comportamento de cada um.
- Em que se resume esse alegado comportamento?
- Esse comportamento salutar, resulta do respeito a limites. O respeito aos próprios limites leva ao equilíbrio do corpo. O respeito aos limites alheios, faz desaparecer os revides e, com eles esmaecem os conflitos.
- Diante da discordância ou da agressão, como proceder?
- A melhor maneira de não incendiar as vestes é o afastamento das chamas. O revide aumenta as mazelas do ódio e nada oferece de positivo e se assemelha a esmurrar o aço. Quem se afasta do agressor evita que ele venha a consumar a sua obra malfazeja. O melhor será, sempre, evitar ou afastar-se do palco dos conflitos.
O velho Bino olhando mansamente para o interlocutor concluiu:
- Quando você aprender a tolerar e “levar desaforos para casa”, com ele você levará, também, a sementeira da paz. Não te esqueça:
* o revide não poupa quem dele se vale;
* a distância e o silêncio amainam a tempestade do ódio;
* não é possível ser feliz cevando a serpente do ódio no peito.
- Comigo é assim, dizia ele, não levo desaforo, sem revidar, para casa.
- É, meu filho, você não leva desaforo, mas também não leva a paz.
O homem calou-se por um instante e quis saber:
- Como seria possível viver em paz?
- A paz não é ima dádiva, mas uma colheita, fruto do comportamento de cada um.
- Em que se resume esse alegado comportamento?
- Esse comportamento salutar, resulta do respeito a limites. O respeito aos próprios limites leva ao equilíbrio do corpo. O respeito aos limites alheios, faz desaparecer os revides e, com eles esmaecem os conflitos.
- Diante da discordância ou da agressão, como proceder?
- A melhor maneira de não incendiar as vestes é o afastamento das chamas. O revide aumenta as mazelas do ódio e nada oferece de positivo e se assemelha a esmurrar o aço. Quem se afasta do agressor evita que ele venha a consumar a sua obra malfazeja. O melhor será, sempre, evitar ou afastar-se do palco dos conflitos.
O velho Bino olhando mansamente para o interlocutor concluiu:
- Quando você aprender a tolerar e “levar desaforos para casa”, com ele você levará, também, a sementeira da paz. Não te esqueça:
* o revide não poupa quem dele se vale;
* a distância e o silêncio amainam a tempestade do ódio;
* não é possível ser feliz cevando a serpente do ódio no peito.
Melhor que revidar, destruindo,
Alimentando o ódio e a dor,
É mais sábio cultivar o amor,
Servindo, amando, construindo.
Extraído do livro “Limpando Gavetas”, Esse Capelli. – Goiânia: Proluz, 2002, págs. 65 e 66. Alimentando o ódio e a dor,
É mais sábio cultivar o amor,
Servindo, amando, construindo.
Foto: sorayaromano.files.wordpress.com/2008/07/conflito.jpg
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