Olhar o telefone, ansioso por um chamado, e ele permanecer mudo.
Ouvir uma música e não ter ninguém com quem associá-la.
Querer dormir muito, para não ter a consciência de que está só.
Não ter ninguém com quem brindar um acontecimento.
Sentir frio e não ter um abraço para aquecê-lo.
Falar alto em casa, para ter a sensação de estar ouvindo algum ser humano.
Ter apenas um prato na mesa, às refeições.
Não ter alguém para lhe abotoar o vestido ou lhe ajeitar a gravata.
Sair de madrugada, tentando encontrar algum conhecido para poder desabafar.
Perceber que não tem um ombro para chorar.
Ler o jornal, durante as refeições, por não ter com quem conversar.
Verificar que a correspondência se resume a contas e extratos bancários.
Nunca ter a quem dizer bom dia, ao acordar.
Não ter quem lhe faça um chá, quando está indisposto.
Não ter a possibilidade de dividir o mesmo desodorante ou a mesma pasta de dentes.
Não ter alguém que lhe impeça o suicídio.
E você? Quando se sente realmente só?
Amar pode dar certo / Robert T. Shinyashiki,Eliana Bittencourt Dumét. 1ª edição – 1988. São Paulo: Editora Gente
Um comentário:
Nossa primo muito triste, espero q vc não esteja se sentindo assim. Saiba q mesmo de longe amamos muito vcs, e quando precisar estaremos a q para o q for. fique com Deus primo lindo, bjs.
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