Já perdoei...

Sim, sim, sim. Eu sei que muitas pessoas ao lerem o texto abaixo, vão dizer que já o conheciam. Mas é um texto com o qual me identifico muito, portanto, fiz questão de postá-lo.

Sua autoria é controversa na internet. Muitos, talvez equivocadamente, a atribuam ao gênio do cinema mudo Charles Chaplin. Digo equivocadamente porque faltam indícios deste fato.

A provável autoria é do poeta Augusto Branco, conforme registro na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com os dados a seguir: Poema: Vida Autor: Augusto Branco (pseudônimo) Número de Registro: 449.877 Livro: 845 Folha: 37.

O próprio poeta explica em seu site "www.augustobranco.com", como se inspirou para escrevê-lo.

Já Perdoei Erros Quase Imperdoáveis

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante.

Foto: Google